Bi-Campeões
O F.C.Porto sagrou-se campeão nacional da Liga 2006/2007, após uma recta final do campeonato bastante empolgante, onde os três primeiros classificados se encontravam separados por poucos pontos. Tal facto, permitiu que se chegasse à última jornada com as hipóteses em aberto tanto para Porto, como para benfica e sporting. Obviamente que os dragões nunca perderam a liderança, tendo estado sempre em primeiro na tabela classificativa. E nem nunca, pelas nossas cabeças, se pensou noutra coisa que não fosse sermos campeões. Mas verdade seja dita, esta “luta” até ao final até que deu um gosto diferente à conquista!
Nesta fase final do campeonato, o Porto nem sempre esteve bem nos encontros que disputou. Após as vitórias, relativamente fáceis, em Coimbra, contra o Académica, por 2-1 e contra o Belenenses, por 3-1, no nosso reduto, deslocámo-nos ao Bessa. E, aí, realizámos, talvez, o pior jogo desta época. Perdemos (2-1), jogámos mal e desperdiçámos 3 pontos. Incrível, como os jogadores axadrezados crescem quando jogam com o Porto; e incrível, como os nossos jogadores, a perder, se tornaram pequeninos… Nem os gritos de incentivo de Baía conseguiram mudar o rumo final dos acontecimentos.

De referir que, o Estádio do Bessa século XXI, foi palco de uma excelente exibição dos ultra portistas, que se deslocaram em massa para apoiar o seu clube.
Após esta derrota, os jogadores passaram a entrar em campo mais nervosos e ansiosos. No jogo da 28ª jornada, em casa, contra o
Nacional, só conseguimos marcar na segunda parte, após uns primeiros 45 minutos tensos, com muitas oportunidades falhadas e muitas jogadas sem coesão. Valeu a inconformidade de Anderson que, regressado à equipa, realizou uma grande exibição e ajudou os companheiros a avançar e a construir a vitória, marcando ele mesmo o primeiro golo e dando o segundo a marcar a Fucile, colocando-nos, assim, mais próximos do nosso objectivo.
Mas era precisamente o contrário que estava a acontecer, o Sporting a ganhar e nós a perder (o Paços marcara aos 21’) … Durante alguns instantes, o primeiro lugar no campeonato fugiu-nos e andou a esvoaçar pelos lados de Alvalade… Mas eis que, Adriano, ao 76’, cumpriu o seu papel de goleador e fez o golo do empate, provocando uma explosão de alegria nas bancadas da Mata Real.
Nesse momento, com o golo, a equipa encontrou-se, conseguiu mostrar o seu esforço e a sua dedicação, mas já não havia tempo para mais. O resultado deste jogo estava feito e ficavam a faltar 90’ para sermos campeões. Mas ainda havia muita gente a sonhar, noutras cores…
Chegou o dia D..Vencíamos o Aves e éramos campeões. Tão simples quanto isto!
Num final de tarde pleno de emoções, os três grandes do futebol português disputavam o título de campeão nacional da Liga. O Porto estava em vantagem, pois era líder e dependia só de si.
Porém, sofremos até ao fim e só na segunda parte do encontro pudemos respirar de alívio e cantar, finalmente, “campeões, nós somos campeões”.
O Porto marcou primeiro, através do habitual Adriano, mas o Aves empatou e fomos para o intervalo a temer o que poderia acontecer. Não sabemos que conversas terão havido no balneário mas, a verdade, é que, o Porto regressou ao relvado rejuvenescido e não foi preciso muito tempo para o segundo golo surgir. Marcou Lisandro, aos 51’.
Começava a festa… Aos 59’os dragões aumentaram a vantagem, através de um autogolo de Jorge Ribeiro e aí já ninguém tinha dúvidas de que éramos campeões. Só foi preciso gerir o resultado e até ainda aumentar a vantagem, com um grande golo de Lisandro, que bisou neste último jogo do campeonato.
Mesmo nos últimos minutos do encontro, aconteceu um dos momentos mais altos da noite, com a entrada de Vítor Baía em campo. É sempre complicado falar deste senhor, dos sentimentos que ele desperta em nós e do quão importante é para o clube. A sua entrada significou muito para todos, pois, mais que ninguém, ele tinha que e merecia ser campeão. Recebeu a ovação merecida (aliás, merecia muito mais), e amealhou mais uma conquista ao seu invejável palmarés, o 31º título da carreira.
No final do jogo fez-se a festa, primeiro no relvado e nas bancadas e depois na Alameda. O Porto e cada um de nós era Bi-Campeão!
Resta dizer que, ao longo de toda esta caminhada, o GMU esteve sempre presente e sempre a apoiar… E assim continuará!



E é por tudo isto e muito mais que não se pode não se ir ao benfica - Porto!

No fim de um dia complicado houve quem regressasse a casa, houve quem tivesse de ainda andar às voltas por lisboa e houve mesmo quem tivesse de ficar por lá.




Falando do que realmente interessa aos verdadeiros ultras, fomos brindados, pela nossa equipa, com mais uma vitória, desta vez pela diferença mínima de 1-0. O Braga, agora comandado pela nosso eterno capitão Jorge Costa, veio à Invicta disposto a dificultar as contas ao FCP, mas Adriano cedo mostrou que a equipa estava ali para ganhar, fazendo o único golo da partida logo aos oito minutos. A partir daí houve, uma divisão do domínio da bola, com ambas as equipas a mostrar um futebol razoável. Porém, o resultado não mais se alterou e pode dizer-se que a vitória do Porto foi justa, porque até teve mais oportunidades de aumentar o marcador do que o Braga de empatar. 



O jogo começou bem, com rapidez, boas jogadas, boas trocas de bola e dois golos, um pra cada lado. Marcou primeiro o Porto, por intermédio de Raul Meireles, criando uma lógica e saborosa euforia entre nós, mas que não durou mais de 5 minutos, altura em que o Chelsea empatou, com um golo de Shevchenko. 
