Catch us if you can...

quarta-feira, julho 04, 2007

Bi-Campeões

O F.C.Porto sagrou-se campeão nacional da Liga 2006/2007, após uma recta final do campeonato bastante empolgante, onde os três primeiros classificados se encontravam separados por poucos pontos. Tal facto, permitiu que se chegasse à última jornada com as hipóteses em aberto tanto para Porto, como para benfica e sporting. Obviamente que os dragões nunca perderam a liderança, tendo estado sempre em primeiro na tabela classificativa. E nem nunca, pelas nossas cabeças, se pensou noutra coisa que não fosse sermos campeões. Mas verdade seja dita, esta “luta” até ao final até que deu um gosto diferente à conquista!

Nesta fase final do campeonato, o Porto nem sempre esteve bem nos encontros que disputou. Após as vitórias, relativamente fáceis, em Coimbra, contra o Académica, por 2-1 e contra o Belenenses, por 3-1, no nosso reduto, deslocámo-nos ao Bessa. E, aí, realizámos, talvez, o pior jogo desta época. Perdemos (2-1), jogámos mal e desperdiçámos 3 pontos. Incrível, como os jogadores axadrezados crescem quando jogam com o Porto; e incrível, como os nossos jogadores, a perder, se tornaram pequeninos… Nem os gritos de incentivo de Baía conseguiram mudar o rumo final dos acontecimentos.


De referir que, o Estádio do Bessa século XXI, foi palco de uma excelente exibição dos ultra portistas, que se deslocaram em massa para apoiar o seu clube.

Após esta derrota, os jogadores passaram a entrar em campo mais nervosos e ansiosos. No jogo da 28ª jornada, em casa, contra o Nacional, só conseguimos marcar na segunda parte, após uns primeiros 45 minutos tensos, com muitas oportunidades falhadas e muitas jogadas sem coesão. Valeu a inconformidade de Anderson que, regressado à equipa, realizou uma grande exibição e ajudou os companheiros a avançar e a construir a vitória, marcando ele mesmo o primeiro golo e dando o segundo a marcar a Fucile, colocando-nos, assim, mais próximos do nosso objectivo.

Na penúltima jornada, deslocámo-nos à capital do móvel, Paços de Ferreira, e aí, debaixo de uma intempérie há muito não vista e, depois de uma semana bombástica de queima das fitas, ainda tivemos de ter peito e coração para aguentar o desenrolar do jogo. Até podíamos ter sido campeões neste dia, bastando, para tal, que o Sporting perdesse e nós vencêssemos. Mas era precisamente o contrário que estava a acontecer, o Sporting a ganhar e nós a perder (o Paços marcara aos 21’) … Durante alguns instantes, o primeiro lugar no campeonato fugiu-nos e andou a esvoaçar pelos lados de Alvalade… Mas eis que, Adriano, ao 76’, cumpriu o seu papel de goleador e fez o golo do empate, provocando uma explosão de alegria nas bancadas da Mata Real.
Nesse momento, com o golo, a equipa encontrou-se, conseguiu mostrar o seu esforço e a sua dedicação, mas já não havia tempo para mais. O resultado deste jogo estava feito e ficavam a faltar 90’ para sermos campeões. Mas ainda havia muita gente a sonhar, noutras cores…

Chegou o dia D..Vencíamos o Aves e éramos campeões. Tão simples quanto isto!
Num final de tarde pleno de emoções, os três grandes do futebol português disputavam o título de campeão nacional da Liga. O Porto estava em vantagem, pois era líder e dependia só de si.
Porém, sofremos até ao fim e só na segunda parte do encontro pudemos respirar de alívio e cantar, finalmente, “campeões, nós somos campeões”.
O Porto marcou primeiro, através do habitual Adriano, mas o Aves empatou e fomos para o intervalo a temer o que poderia acontecer. Não sabemos que conversas terão havido no balneário mas, a verdade, é que, o Porto regressou ao relvado rejuvenescido e não foi preciso muito tempo para o segundo golo surgir. Marcou Lisandro, aos 51’.

Começava a festa… Aos 59’os dragões aumentaram a vantagem, através de um autogolo de Jorge Ribeiro e aí já ninguém tinha dúvidas de que éramos campeões. Só foi preciso gerir o resultado e até ainda aumentar a vantagem, com um grande golo de Lisandro, que bisou neste último jogo do campeonato.
Mesmo nos últimos minutos do encontro, aconteceu um dos momentos mais altos da noite, com a entrada de Vítor Baía em campo. É sempre complicado falar deste senhor, dos sentimentos que ele desperta em nós e do quão importante é para o clube. A sua entrada significou muito para todos, pois, mais que ninguém, ele tinha que e merecia ser campeão. Recebeu a ovação merecida (aliás, merecia muito mais), e amealhou mais uma conquista ao seu invejável palmarés, o 31º título da carreira.
No final do jogo fez-se a festa, primeiro no relvado e nas bancadas e depois na Alameda. O Porto e cada um de nós era Bi-Campeão!

Resta dizer que, ao longo de toda esta caminhada, o GMU esteve sempre presente e sempre a apoiar… E assim continuará!

3 Comments:

  • At 2:31 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    www.espacoultra.blogspot.com

     
  • At 6:11 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Porto allez!!!

    Portugal aos portugueseSS


    http://www.youtube.com/watch?v=0Ptm41fw1HM

     
  • At 1:09 da manhã, Blogger sports fan said…

    Hi, nice post. Would you please consider adding a link to my website on your page. Please email me back and I would be happy to give you our link.

    Thanks!

    Frank
    frank641w@gmail.com

     

Enviar um comentário

<< Home